Relacionamento ideal entre pais e filhos

INTRODUÇÃO

Atualmente muito se fala sobre criação de filhos e relacionamento entre pais e filhos. A cada dia a ideia de que os filhos não devem ser corrigidos nem confrontados ganha espaço. Como professor vejo a nocividade disso no meu dia a dia. Jovens que não conseguem lidar com frustrações e que têm dificuldade de se submeterem a autoridade, tornam-se indesejados, agressivos ou mesmo incapazes de se desenvolverem em diversas áreas, afinal de contas aprender é se submeter, muitas vezes os jovens não aprendem por causa da altivez, da soberba de seus corações não educados por aqueles que tinham a ordem divina de fazê-lo.

Para explicar e lidar com isso precisamos voltar ao jardim. Sim, voltar a criação, lembrar que fomos criados a imagem e semelhança de Deus, exclusivamente para glorificar a Ele. Contudo de maneira soberba resolvemos rejeitar nosso criador e Pai. Isso nos legou a situação que vivemos hoje. Não sabemos muito bem o que fazer e como viver bem. Os especialistas que afirmam saber o que fazer apenas agem com a soberba típica do ser humano caído. Pois a única coisa que devemos fazer é nós submetermos às Escrituras. 

ATRIBUIÇÕES DOS PAIS

Em Deuteronômio 6, Moisés ordena que os pais intimem os mandamentos aos filhos, isso é mais que ensinar, é ordenar, mostrando que tais mandamentos vem do Deus todo poderoso, do Criador, portanto são eternos, verdadeiros e devem ser seguidos sob pena de perdermos a nossa própria humanidade, pois a desobediência a Deus nos apodrece, nos mata pois nós separa de Deus que é a vida em si mesmo.

Em Efésios 6, Paulo volta a repertir essa ordem, acrescentando que o pai não deve aborrecer o filho. Lembremos que aquele que retém a vara, a correção, a autoridade, aborrece seu filho (Provérbios 13.24). Portanto a grande atribuição dos pais é ensinar com autoridade. 

Mas o que seria aborrecer a nossos filhos? Isso acontece quando demonstramos força no lugar da autoridade. Entenda querido amigo ou irmão, não se trata de condenar a palmada ou o castigo, trata-se de explicar a diferença. Um castigo ou uma palmada pode ser um ato de autoridade ou meramente de força. 

Autoridade decorre da autoria, é o reconhecimento de que temos algo a ensinar, de que podemos de fato liderar, decorre de quem somos, nesse sentido a autoridade decorre da nossa postura. Nossos filhos precisam ver em nós pessoas dignas de serem seguidas, mães e pais que não só querem o bem deles mas que sirvam de espelho para eles. Em contrapartida a força é mera imposição, acompanhada ou não dá palmada.

FUNÇÃO DOS FILHOS

O apóstolo Paulo ensina que os filhos devem honrar seus pais. Honra é mais que obediência, é o cuidado, sempre com amor e dedicação. Um filho que honra, obedece, cuida, ajuda com as necessidades seus pais e não vê nosso nenhum sacrifício ou dificuldade. Honrar é engrandecer a autoridade dos pais, reconhecer que eles são estabelecidos por Deus para nos ensinar.

CONCLUSÃO 

Uma família bem estruturada está fundada em Jesus e seus membros assumem a responsabilidade de obedecer a Deus em tudo.


Material de apoio referente a lição 11 da Revista Betel Dominical 1ª trimestre de 2024 destinado a auxiliar professores e alunos da EBD da IEADMG. Escrito pelo professor Marcelo Lucas

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